A voz expressiva do ser
Uma interpretação deleuziana da filosofia de Espinosa
DOI:
https://doi.org/10.24979/ambiente.v14i2.1000Palavras-chave:
Univocidade, Ontologia, ExpressãoResumo
Este artigo tem por objetivo apresentar uma interpretação deleuziana da filosofia de Baruch de Espinosa, pensador moderno que se contrapôs às principais concepções cartesianas sobre a natureza do mundo, do homem e de Deus. Deleuze mostra que Espinosa, ao identificar Deus como a única substância existente, extingue o problema da dualidade substancial e, portanto, o problema da união entre corpo e alma, inaugurando, junto com Duns Scott e Friedrich Nietzsche, uma ontologia da imanência, capaz de pensar a univocidade do ser. As concepções de Espinosa mudaram o modo de compreender a relação corpo-mente, buscando novos caminhos para a postura dualista vigente. Revisitar sua obra é uma forma de rediscutirmos a filosofia dualista, ainda presente em diversas concepções atuais. Este trabalho está alicerçado em uma pesquisa qualitativa, partindo de uma revisão bibliográfica da obra de Espinosa a partir de uma interpretação deleuziana de suas principais concepções acerca de sua substância única.
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