Racismo ambiental: colonialidade na exploração territorial
DOI:
https://doi.org/10.24979/bolmirr.v14i01.989Palavras-chave:
Racismo ambiental; colonialidade; populações tradicionais.Resumo
O presente artigo tem por pretensão relacionar o componente racial na ocupação destrutiva de territórios, assim como demonstrar a continuidade dos processos de expropriação de recursos naturais localizados em países da periferia do capitalismo nos projetos de desenvolvimento econômico. Através do conceito de racismo ambiental demonstrar-se-á que o crescimento econômico no contexto do que foi chamado de neoliberalismo, mostrou-se ser um modus econômico gerador de assimetrias sociais, com diversos níveis de desigualdades entre países e suas populações. Seus reflexos são visíveis nas formas de hierarquias nos modos de apropriação dos recursos naturais por instituições governamentais, jurídicas, econômicas, políticas e militares, afetando diretamente a qualidade de vida e segurança social de grupos étnicos, populações rurais e urbanas marginalizadas, com impactos diretos ao meio ambiente onde vivem populações tradicionais.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Luiz Souza, Carlos Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam no Boletim do Museu Integrado de Roraima concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem ao Boletim do Museu Integrado de Roraima o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação no Boletim do Museu Integrado de Roraima.