A Teoria da Aprendizagem Significativa Crítica no ensino da Química
Uma proposta educativa sobre biomoléculas
DOI:
https://doi.org/10.24979/bolmirr.v16i1.1420Palavras-chave:
Bioquímica, UEPS, Ensino e aprendizagem, Teorias cognitivasResumo
Este artigo traz uma reflexão a respeito da evolução da Teoria da Aprendizagem Significativa (ASC) à sua vertente crítica, Teoria da Aprendizagem Significativa Crítica (TASC), apresentando conceitos próprios da teoria e que são necessários para seu entendimento. Trata-se, portanto, de uma pesquisa qualitativa e que apresenta seus resultados por meio da hermenêutica crítica e reflexiva. Apresenta-se como resultado, a possibilidade de utilizar a TASC como embasamento teórico para construção de materiais instrucionais de aprendizagem, como uma Unidade de Ensino Potencialmente Significativa (UEPS) que foi construída e que possui bases teóricas alicerçadas na TASC, com objetivos, princípios e ações que vão ao encontro do que é proposto na teoria; a fim de que professores e estudantes possam utilizar este material potencialmente significativo nas aulas de Química, para abordar conceitos sobre biomoléculas. Ressalta-se que a pesquisa realizada possa servir como referencial teórico para discussões futuras sobre o uso da teoria em processos de ensino e de aprendizagem da Química, bem como, que a construção da UEPS promova a discussão científica a respeito da inserção de teorias cognitivas no cenário educacional, podendo este ser modificado e melhorado se teorias como a TASC forem compreendidas em sua totalidade e aplicadas na construção de propostas educativas, currículos, ações pedagógicas, materiais didáticos, entre outros.
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