EQUAÇÕES MORFOMÉTRICAS DAS ESPÉCIES ANDIROBA (CARAPA GUIANENSIS AUBL) E CASTANHA DO BRASIL (BERTHOLLETIA EXCELSA H.B.K.) EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO, RONDÔNIA
DOI:
https://doi.org/10.24979/264Palavras-chave:
Espécies amazônicas, Morfometria, Mensuração florestal, AmazôniaResumo
A Andiroba (Carapa guianensis Aubl) e a CastanhadoBrasil (Bertholletia excelsa H.B.K.) são consideradas espécies chaves na manutenção da floresta em pé em áreas suscetíveis a degradação e desmatamento na Amazônia. As duas espécies têm demonstrado grande potencial de crescimento e produção em plantios homogêneos e sistemas agroflorestais (SAF 's) na Amazônia, a extração de produtos florestais madeireiros e não madeireiros nesses ambientes é possível desde que informada ao órgão ambiental responsável. O presente estudo foi realizado em ambientes de SAF’s do Projeto RECA (Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado), no Município de Porto Velho, Rondônia. Foram amostrados 25 indivíduos de Andiroba e 40 indivíduos de CastanhadoBrasil com DAP > 10 cm (diâmetro à altura do peito, mensurado à distância de 1,30 metros do solo), dispostos aleatoriamente em 20 propriedades rurais (1 hectare cada) em idade considerada produtiva (15 a 18 anos). Foram testadas 99 equações matemáticas de variáveis morfométricas em função do DAP dessas duas espécies. Utilizou se a análise de regressão linear pelo procedimento estatístico “stepwise”. Os melhores ajustes foram obtidos pelos seguintes modelos: Diâmetro de Copa (DC) = β 0 +β 1 (DAP 2 )+ε (R 2 aj = 0,86; Syx = 0,698) e Proporção de Copa (PC) = β 0 +β 1 (1/DAP 3 )+ε (R 2 aj = 0,73; Syx = 6,771) para Andiroba e Área de Copa (AC) = β 0 +β 1 DAP 3 +ε (R2aj = 0,73; Syx = 20,407) e DC = β 0 +β 1 (DAP 2 )+ε (R 2 aj = 0,67; Syx = 1,288) para Castanhado Brasil. Conclui-se que as equações morfométricas ajustadas demonstraram ser precisas e eficientes na compreensão das variáveis morfométricas estudadas em função do DAP.
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