As espécies de camarões e caranguejos (Crustacea: Decapoda) do baixo rio Branco, Roraima, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24979/h8awtd24

Palavras-chave:

Palaemonidae , Euryrhynchidae , Trichodactylidae, rio Branco , Amazônia

Resumo

Esta errata se refere à seguinte publicação: As espécies de camarões e caranguejos (Crustacea: Decapoda) do baixo rio Branco, Roraima, Brasil. Ambiente: Gestão e Desenvolvimento, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 24–31, 2023. DOI: 10.24979/h8awtd24. Disponível em: https://periodicos.uerr.edu.br/index.php/ambiente/article/view/1297. Acesso em: 25 set. 2024.

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Durante o período de cheia, abril e maio de 2021, foram coletados 122 camarões: 104 da família Palaemonidae e 18 da Euryrhynchidae. E 18 caranguejos da família Trichodactylidae: 8 do gênero Sylviocarcinus e 10 do Valdivia. As coletas foram realizadas em seis pontos no baixo rio Branco, dentro e fora da “Estação Ecológica do Niquiá.” Em cada ponto a amostragem foi de 4 horas: nas áreas de inundação, macrófitas aquáticas, raízes e gramíneas submersas, praias, margens das barrancas e serrapilheira submersa. Para captura dos crustáceos foram utilizadas armadilhas de espera tipo covo, matapi, puçás e armadilhas confeccionadas com garrafas “pet” de dois litros. Os crustáceos capturados foram transportados para o “Laboratório de Organismos Aquáticos da Amazônia (LOAM/EMBRAPA)”, em Boa Vista onde foram identificados e depositados na coleção. Foram identificadas seis espécies de camarões: Macrobrachium brasiliense; M. nattereri; M. ferreirai; Pseudopalaemon chryseus; Palaemon yuna e Euryrhynchus amazoniensis; e duas espécies de caranguejos: Sylviocarcinus pictus e Valdivia serrata.

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Biografia do Autor

  • Francinéia Zanetti, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

    Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Roraima (2011) e mestrado em Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (2017), Doutoranda em Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Zoologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Crustáceos decapodas de água doce, atualmente na área de Parasitologia de Peixes.

  • Maria Aparecida Laurindo dos Santos, Universidade Federal do Amazonas-UFAM.

    Possui graduação em LICENCIATURA E BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLOGICAS - Faculdades Cathedral de Ensino Superior (2010). Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Biologia de água Doce e Pesca Interior -(BADPI). Mestrado em Ciências Biológicas, área de concentração em Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia- INPA (2016).Cursando doutorado em Zoologia na Universidade Federal do Amazonas-UFAM.

  • Sandro Loris Aquino Pereira, Embrapa Roraima

    Possui graduação em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal do Amazonas (1999), graduação em Tecnologia Em Processamento de Dados - Faculades Objetivo (1997), especialização no Uso dos Recursos Naturais Renováveis e seus Reflexos no Meio Ambiente: ênfase em recursos hídricos - Universidade Federal de Viçosa (2001) e Mestrado (2002) e Doutorado (2010) em Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Já lecionou na Escola Agrotécnica Federal de Manaus, atuou no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama/AM), lecionou na Universidade Federal do Amazonas e no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Amazonas. Atualmente trabalho na Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (EMBRAPA) no estado de Roraima como pesquisador e é Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia (PPGA) da Universidade Estadual de Roraima (UERR)/Embrapa Roraima/IFRR . Tem experiência e atua na linha de pesquisa sobre Recursos Pesqueiros, Aquícolas e Engenharia de Pesca, atuando principalmente nos seguintes temas: parasitas, espécies de peixes nativas da região amazônica, ecologia e dinâmica de recursos aquáticos, gestão e engenharia para aquicultura e aquicultura.

  • José Celso de Oliveira Malta, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia: Manaus, AM, BR

    José Celso de Oliveira Malta Doutor em Zoologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Mestre em Ciências Biológicas, área de concentração, Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Biólogo pela Universidade Federal de Viçosa. No INPA-MCTI desde 1978, trabalhando com análises das necessidades da Amazônia relacionadas a educação e ciência. Pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).Professor e orientador, nível mestrado e doutorado no curso de Biologia de Água Doce e Pesca Interior (BADPI/INPA). Têm experiência no estudo das espécies parasitas dos peixes da Amazônia: biodiversidade, biologia, sistemática, taxonomia, história de vida, prevenção, controle, marcadores biológicos, bioindicadores ambientais. Publicou mais de 110 trabalhos inéditos e capítulos de livros revistas nacionais e estrangeiras. Orientou mais de 130 estudantes de iniciação científica, monografias (tcc), mestrados, doutorados e pós-doutorados. É líder do grupo de pesquisa Parasitologia dos Peixes da Amazônia / INPA / CNPq.

Referências

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11/10/2023 — Atualizado em 25/09/2024

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Ciências Biológicas e da Saúde

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As espécies de camarões e caranguejos (Crustacea: Decapoda) do baixo rio Branco, Roraima, Brasil. Ambiente: Gestão e Desenvolvimento, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 24–31, 2024. DOI: 10.24979/h8awtd24. Disponível em: https://periodicos.uerr.edu.br/index.php/ambiente/article/view/1297. Acesso em: 2 nov. 2024.

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