O desafio da Telepsicologia para pacientes idosos não alfabetizados no município de Alto Alegre/RR
DOI:
https://doi.org/10.24979/ambiente.v16i1.1193Palavras-chave:
Telepsicologia, Idoso, Atendimento psicológico remoto, COVID-19Resumo
Este trabalho apresenta as condições do atendimento psicológico realizado na modalidade teleremota (ou modalidade de telepsicologia) para pacientes idosos que testaram positivo para COVID-19 no município de Alto Alegre/RR, usando o Aconselhamento Psicológico para atender aos anseios desse público, considerando sua condição de saúde e nível de escolaridade formal. A verificação através de pesquisas realizadas por muitos autores confirma a necessidade de uma atenção mais especializada a esta parcela da população, apontando principalmente o papel social do idoso, a importância da família na terceira idade bem como a atuação do profissional de psicologia que pode acontecer através de atendimentos clínicos, terapias grupais, entre outras que se pode realizar com o intuito de melhorar a qualidade de vida deste indivíduo, resgatar sua história de vida dentro do contexto em que se encontra e delimitar ou projetar metas para seu futuro. É importante conhecer o grupo da terceira idade a fim de melhorar os tratamentos já dispensados à essa população que vem crescendo gradualmente tanto em quantidade quanto em tempo de vida e que neste momento pandêmico está sendo assolado de diversas formas apresentando assim comprometimento maior em sua saúde física e emocional e também em sua qualidade de vida. Os resultados da pesquisa apresentam indícios de que o atendimento remoto ofertado foi satisfatório com a amostra de idosos analfabetos participantes, pois os aproximou do profissional capaz de ajustar as expectativas geradoras de angústia e a buscar soluções em conformidade com a sua realidade
Downloads
Referências
ALMEIDA, José Ricardo Pires. História da instrução pública no Brasil: 1500 a 1889. São Paulo: Educ; Brasília: INEP-MEC, 1989. Edição original em francês.
ARANTES, A. C. Q. et al. Saúde mental e atenção psicossocial na pandemia COVID-19: recomendações aos trabalhadores e cuidadores de idosos. Rio de Janeiro: Fiocruz/CEPEDES, 2020. Cartilha. 14p. Disponível em: <https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/41686>. Acesso em: 20 jul. 2020.
BARBOSA, E. F. Instrumentos de Coleta de Dados em Projetos Educacionais. Publicação do Instituto de Pesquisas e Inovações Educacionais – Educativa, 2005.
BRASIL. LEI N° 13.005/2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília: DF, 2014.
BRASIL, Mapa do analfabetismo no Brasil. Ministério da Educação/INEP. s.d.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016. [Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais cujos procedimentos metodológicos envolvam a utilização de dados diretamente obtidos com os participantes ou de informações identificáveis ou que possam acarretar riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana]. Diário Oficial da União: Seção 1, n. 98, p. 44, 24 mai. 2016b. Disponível em: <https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&data=24/05/2016&pagina=44>. Acesso em: 16 fev. 2023.
BRASIL. Lei Nº. 10.741 de 01 de outubro de 2003. Estatuto do Idoso. Brasília: 2004.
CAMPOS, M. O.; NETO, J. F. R. Qualidade de Vida: Um Instrumento para Promoção de Saúde. Revista Baiana de Saúde Pública, v. 32, n. 2, p. 232-40, maio/ago. 2008. DOI: https://doi.org/10.22278/2318-2660.2008.v32.n2.a1438
CFP. Resolução nº003/2000. Regulamenta o atendimento psicoterapêutico mediado por computador.
CFP. Resolução n° 012/2005. Regulamenta o atendimento psicoterapêutico e outros serviços psicológicos mediados por computador e revoga a Resolução CFP N° 003/2000.
CFP. Resolução n° 011/ 2012. Regulamenta os serviços psicológicos realizados por meios tecnológicos de comunicação a distância, o atendimento psicoterapêutico em caráter experimental e revoga a Resolução CFP N.º 12/2005.
CFP. Resolução nº11/2018. Regulamenta a prestação de serviços psicológicos realizados por meios de tecnologias da informação e da comunicação e revoga a Resolução CFP N.º 11/2012.
CÔRTE, B. Biotecnologia e Longevidade: o Envelhecimento Como Um Problema Solucionável?. In: CÔRTE, B.; MERCADANTE, E. F.; ARCURI, I. G. (Org.). Velhice Envelhecimento Complex (idade) ...Psicologia, Subjetividade, Fenomenologia, Desenvolvimento Humano, Morte, Longevidade, Bioética, Biotecnologia, Corporeidade, Saúde, Gênero, Família, Natureza, Cultura, Velhice, Violência...São Paulo: Vetor, 2005.
CONCONE, M. H. V. B. O Corpo: Cultura e Natureza. Pensando a Velhice. In: CÔRTE, B., MERCADANTE, E. F.; ARCURI, I. G. (Org.). Velhice Envelhecimento Complex (idade)... Psicologia, Subjetividade, Fenomenologia, Desenvolvimento Humano, Morte, Longevidade, Bioética, Biotecnologia, Corporeidade, Saúde, Gênero, Família, Natureza, Cultura, Velhice, Violência...São Paulo: Vetor, 2005.
Epidemiology Working Group for NCIP Epidemic Response, Chinese Center for Disease Control and Prevention. Zhonghua Liu Xing Bing Xue Za Zhi. v. 41, n. 2, p. 145-151, 2020.
FERRARO, A. R.; KREIDLOW, D. Analfabetismo no Brasil: configuração e gênese das desigualdades regionais. Educação e Realidade, v. 29, n. 2, p. 179-200, jul/dez, 2004.
FLETCHER-TOMENIUS, L.; VOSSLER, A. (2009). Trust in online therapeutic relationships: The therapist’s experience. Counselling Psychology Review, 24(2), 24-34. 2009. DOI: https://doi.org/10.53841/bpscpr.2009.24.2.24
FRANÇA, L. H. F. P; SOARES, D. H. P. Preparação para a Aposentadoria como Parte da Educação ao Longo da Vida. Revista de Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 29, n. 4, p. 738-751. 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-98932009000400007
FREITAS, M. C. de; QUEIROZ, T. A.; SOUSA, J. A. V. de. O Significado da Velhice e da Experiência de Envelhecer para os Idosos. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 44, n. 2, p. 407-12. Jul./ Abr. 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000200024
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GONÇALVES, E. P. Iniciação à pesquisa científica. Campinas, SP: Editora Alínea, 2001.
HAMMERSCHMIDT, K. S. de A; SANTANA, R. F. Saúde do idoso em tempos de pandemia COVID-19. Cogitare enfermagem. [Internet]. 2020. Disponível em: . Acesso em: 17 jul. 2020. DOI: https://doi.org/10.5380/ce.v25i0.72849
IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016-2018. junho de 2019.
JORNAL PSI. Resolução restringe psicoterapia pela Internet a pesquisas. (Março/Abril de 2000). 18(121).
LIMA, S. O. et al. Impactos no comportamento e na saúde mental de grupos vulneráveis em época de enfrentamento da infecção COVID-19: revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde / Electronic Journal Collection Health. ISSN 2178-2091. REAS/EJCH. Vol. Esp. 46. 2020. Disponível em: DOI: <https://doi.org/10.25248/reas.e4006. 2020>. Acesso em: 07 mar. 2021. DOI: https://doi.org/10.25248/reas.e4006.2020
MENDES, et al. A Situação Social do Idoso no Brasil: Uma Breve Consideração. São Paulo, 2005. Disponível em: < http: // www.scielo.br/pdf/ape/v18n4/a11v18n4.pdf >. Acesso em: 07 mar 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-21002005000400011
OLIVEIRA, E. S.; MORAIS, A. C. L. N. COVID-19: uma pademia que alerta à população. Convid-19 in debate. Interamerican Journal of Medicine and Health. Vol.3.2020. Disponível em: ˂ https://iajmh.com/iajmh/article/view/80/77 ˃. Acesso em: 17 jul. 2020. DOI: https://doi.org/10.31005/iajmh.v3i0.80
OMS. Coronavírus. 2019. Disponível em: <https://www.who.int/health-topics/coronavirus#tab=tab_2>. Acesso em: 20 ago. 2020.
PIETA, M. A. M.; GOMES, W. B. Psicoterapia pela Internet: viável ou inviável? Psicol. Cienc. Prof. v. 34, n.1, Brasília Jan./mar. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-98932014000100003
PIRES, L. N.; CARVALHO, L.; XAVIER, L. L. COVID – 19 e desigualdade: a distribuição dos fatores de risco no Brasil. Experiment Findings: abril, 2020. Disponível em: ˂ https://www.researchgate.net/publication/340452851_COVID-19_e_Desigualdade_no_Brasil>. Acesso em: 22 jul. 2020.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. de. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico– 2. ed. – Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
QUARESMA, M. de L. B. Envelhecimento: Questões de Gênero. In: CORTÊ, B., MERCADANTE, E. F., ARCURI, I. G. (Org.). Envelhecimento e Velhice: Um Guia para a vida. São Paulo: Vetor, 2006.
SIQUEIRA, C. C.; SIMON, R.; RUSSO, M. N. Telepsicologia no Brasil - desafios e novas perspectivas. Em E. Grande, Cuerpo y subjetividad. Ciudad Autónomas de Buenos Aires, Argentina: Asociación Argentina de Salud Mental. p. 94-95, 2014.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C.F.; LÚCIO. B. Metodologia de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: McGraw-hill, 2006.
SILVA, M. C. B.; TAAM, R. O idoso e os desafios à sua educação escolar. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA PPE, I. Maringá: Universidade Estadual de Maringá, 2009.
TRINDADE, I.; TEIXEIRA, J. A. Carvalho. Aconselhamento psicológico em contextos de saúde e doença – Intervenção privilegiada em psicologia da saúde. Análise Psicológica, v.1, n. XVIII; p.3-14, 2000. DOI: https://doi.org/10.14417/ap.418
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2023 Jessik Karem Custódio Pereira, Daniela Mayer Antunes, Marilene Kreutz de Oliveira, Eloiza Aparecida Silva Avila de Matos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Todo o conteúdo desta revista está protegido pela Lei de Direitos Autorais (9.610/98). A reprodução parcial ou completa de artigos, fotografias ou artes no geral contidas nas publicões deve ser creditada ao autor em questão. A revista Ambiente: Gestão e Desenvolvimento (ISSN 1981-4127) é distribuída sob a licença Creative Commons – Atribuição – uso comercial – compartilhamento pela mesma licença (BY). Há permissão de uso e criação de obras derivadas do material, contanto que haja atribuição de créditos (BY). As publicaçãos são distribuídas gratuitamente no site oficial.