A POSIÇÃO ANTISSISTEMÁTICA, ANTIEÓRICA E DIRETA DE L. WITTGEINSTEIN COMO ENFOQUE INADEQUADO DA QUESTÃO DE DEUS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24979/ambiente.v13i3.843

Palavras-chave:

Filosofia Sistemática, Questão de Deus, Puntel, Wittgenstein

Resumo

O presente trabalho está inserido em uma discussão bastante difundida e diversamente formulada em âmbito filosófico e teológico, usualmente apresentada como “questão de Deus”. Buscamos apresentar a análise de uma das posições deste questionamento, especificamente a de L. Wittgenstein, a partir da perspectiva filosófico-sistemática empreendida por Lorenz B. Puntel em sua obra Ser e Deus. Para este propósito será necessária a apresentação da problemática questão a partir de um enfoque considerado inadequado por Puntel: a abordagem totalmente antissistemática, antiteórica e direta de Wittgenstein a partir da crítica de John Hyman. Após a exposição dos conceitos básicos da filosofia sistemática enquanto teoria geral do Ser de Puntel, a discussão dos enfoques inadequados da questão de Deus, da teoria da figuração, do conceito de “místico” e da perspectiva pautada pelos “jogos de linguagem”, buscamos apontar as supostas insuficiências da posição de Wittgenstein em contraste com o a filosofia sistemático-estrutural.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Marcos Silveira Aranguiz, Universidade Estadual de Roraima/UERR

    Possui graduação em Teologia pela Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil (2011), Especialização em Metodologias do Ensino superior e EAD pela Faculdade Educacional da Lapa (FAEL), em Fundamentos de Filosofia: Conteúdo e Método e Filosofia da Religião (Cursando), ambos pela Universidade Estadual de Roraima (UERR). Atualmente é professor horista de filosofia da Universidade Estadual de Roraima no Curso de Ciências Humanas (Campus Rorainópolis). Tem experiência no ensino de filosofia na educação básica (Fund. II e Médio), e atualmente realiza pesquisas com ênfase em Metafísica, epistemologia, filosofia da linguagem e filosofia sistemático-estrutural.

Referências

BLANC, Mafalda Faria. O Fundamento em Heidegger. Lisboa: Instituto Piaget, 1984.

BRAIDA, C. R. A Filosofia da Linguagem como disciplina filosófica fundamental. In: Filosofia da Linguagem. Florianópolis: Rocca Brayde, 2013.

CIVITA, Victor. Os pensadores (História das grandes ideias do mundo ocidental IV. Abril S. A. Cultural e Industrial, São Paulo: 1972.

HEIDEGGER, Martin. Os Problemas Fundamentais da Fenomenologia. Trad. Marco Antônio Casanova. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. (Coleção Textos Filosóficos)

OLIVEIRA. Manfredo. A ontologia em debate no pensamento contemporâneo. São Paulo: Paulus, 2014. (Coleção Filosofia)

PUNTEL, Lorenz Bruno. A filosofia como discurso sistemático: diálogos com Emmanuel Tourpe sobre os fundamentos de uma teoria dos entes, do Ser e do Absoluto. Trad. Nélio Scheneider. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2015.

PUNTEL, Lorenz Bruno. Estrutura e Ser: Um quadro referencial teórico para uma filosofia sistemática. Trad. Nélio Schneider. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2008. (Coleção Ideias)

WITTGENSTEIN, L. Investigações Filosóficas. Tradução de José Carlos Bruni. São Paulo: Nova Cultural, 1996 [1953]. (Coleção Os Pensadores)

WITTGENSTEIN, L. Tractatus logico-philosophicus. Trad. José Arthur Gianotti. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1968. (Biblioteca universitária, série 1a: Filosofia, v.10).

Downloads

Publicado

14/01/2021

Como Citar

A POSIÇÃO ANTISSISTEMÁTICA, ANTIEÓRICA E DIRETA DE L. WITTGEINSTEIN COMO ENFOQUE INADEQUADO DA QUESTÃO DE DEUS. Ambiente: Gestão e Desenvolvimento, [S. l.], v. 13, n. 3, p. 18–26, 2021. DOI: 10.24979/ambiente.v13i3.843. Disponível em: https://periodicos.uerr.edu.br/index.php/ambiente/article/view/843. Acesso em: 21 dez. 2024.

Artigos Semelhantes

1-10 de 321

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.