Uma caracterização físico-natural e problemas ambientais derivados do turismo na trilha do Kuatá, comunidade Nova Esperança, Terra Indígena São Marcos, Pacaraima-Roraima

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24979/makunaima.v3i5.915

Palavras-chave:

Impactos turisticos, Modalidade turística, Visitantes, Natureza

Resumo

O contato entre visitantes e anfitriões origina uma série de relações complexas; é de se esperar que, quanto maior o número de turistas, maior o impacto que ocorre, não apenas no ambiente físico natural, mas também na  sociedade. O objetivo deste estudo foi identificar as variáveis físico-naturais na trilha do Kuatá, Comunidade Nova Esperança, Terra Indígena São Marcos e os problemas que derivam de sua utilização com fins turísticos. A  abordagem foi de natureza quantitativa, bibliográfica e de campo. Os resultados obtidos mostraram que os impactos turisticos na trilha do Kuatá, são de nível baixo a moderado, podendo ser minimizados através do manejo adequado da trilha e da conscientização dos visitantes, através de programas de Educação Ambiental, os impactos
dependerão do tipo de modalidade turística desenvolvida, das características do turista e de seu tratamento com os moradores e a natureza.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Laura Andreina Matos Marquez, Universidade Federal de Roraima/UFRR

    Graduado em GEOGRAFIA E CIÊNCIAS DA TERRA - obtendo a Distinção SUMMA CUM LAUDE por estudos destacados, na Universidade de Los Andes - Venezuela (2013). Mestre em DESENVOLVIMENTO REGIONAL - Universidad de Los Andes - Venezuela (2018). Atualmente é estudante de mestrado em GEOGRAFIA na Universidade Federal de Roraima (UFRR). Possui os prêmios de pesquisa PEI-ONCTI (2016) e PEI -ULA (2017). Professora Assistente - Universidad de Los Andes Venezuela desde 2017. Linhas de pesquisa turismo e desenvolvimento sustentável.

Referências

AGUILAR, H. Ventajas y desventajas del desarrollo rural sostenible en ambientes de montaña. Espacio y Desarrollo, n. 21, p. 7-19, 2009. Disponívelem: ˂https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5339546˃. Acesso em: 03 jan. 2020.

ASSIS, J.; LIMA, I. As iniciativas em EcoTurismo indígena pela Comunidade Nova Esperança, em São Marcos, município de Pacaraima, Roraima. In: LIMA, I. (org.). Abordagens Turísticas na Amazônia: Compêndio Monográfico sobre o Turismo em Roraima. Caracaraí/Boa Vista: Universidade Estadual de Roraima/MultiAmazon, 2014.

AYALA, R.; RAMÍREZ, J.; CAMARGO, S. Valoración de la calidad y fragilidad visual del paisaje en el Valle de Zapotitlán de las Salinas, Puebla (México). BAGE, n. 35, p. 123-136, 2003. Disponível em: ˂https://bage.agegeografia.es/ojs//index.php/bage/article/viewFile/446/417˃. Acessoem: 03 jan. 2020.

BONILLA, J.; BONILLA L. La capacidad de carga turística: Revisión crítica de un instrumento de medida de sostenibilidad. Revista El Periplo Sustentable, Toluca, n. 15, p. 123-150, 2008. Disponívelem:<https://idus.us.es/xmlui/bitstream/handle/11441/16079/file_1.pdf?sequence. Acessoem: 23 maio 2019.

CIFUENTES, M. Determinación de capacidad de carga turística en áreas protegidas. Serie técnica, informe técnico nº 194. Turrialba: CATIE, 1992. Disponívelem: <https://books.google.com.br/books?hl=es&lr=&id=ICoOAQAAIAAJ&oi=fnd&pg=PA1&dq=Determinaci%C3%B3n+de+capacidad+de+carga+tur%C3%ADstica+en+%C3%A1reas+protegidas,+Serie+t%C3%A9cnica,+Informe+t%C3%A9cnico+N%C2%BA+194,+Turrialba&ots=CgAHa5s7gT&sig=2LIaOXUMSCeYG8kLvIDA1OyY6FA&redir_esc=>. Acessoem: 12 maio 2019.

CUADRA, S.; GUZMÁN, T.; AGÜERA, F.; MORALES, P. Motivación y satisfacción de los oleoturistas en España. El caso de Andalucía. Revista Espacios, v.38, n.38, p. 1-13, 2017. Disponível em:<https://www.revistaespacios.com/a17v38n58/a17v38n58p04.pdf>. Acesso em: 31 jan. 2020.

DIAS, A.; QUEIROZ, M. Elaboração de trilha interpretativa na Unidade de Conservação Desterro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVACAO, 1. Anais [...]. Curitiba: IAP/Unilivre, 1997.

DOTE SÁ, T.; OLÍMPIO, J. Avaliação de Impactos Ambientais. In: Curso Avaliação de Impactos Ambientais, Apostila. João Pessoa: GAPLAN/SUDEMA, 1995.

ESCRICHE, M. La diversificación en el medio rural como factor de desarrollo. Papeles de Geografía, Murcia, v. 36, p. 223-238, 2002. Disponível em: ˂https://revistas.um.es/geografia/article/view/46561/44601˃. Acesso em: 03 jan. 2020.

FALCÃO, M.; COSTA, J. Paisagem gemorfológica da terra indígena Raposa Serra do Sol – Uiramutã/Roraima/Brasil. GEONORTE, v. 5, n. 18, p. 66 - 70, 7 jan. 2014. Disponível em: ˂https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/1442/1327˃. Acesso em: 10 mar. 2021.

FALCÃO, M.; SILVA, T.; SOUZA, J. Geodiversidade e geoturismo: estudo das potencialidades do município do Uiramutã-Roraima. Revista Multidisciplinar PeyKëyo Científico, v. 5, n. 2, p. 43-54, 2020. Disponível em: ˂http://periodicos.estacio.br/index.php/pkcroraima/article/viewArticle/7649˃. Acesso em: 10 mar. 2021.

GALDINO, L. Sociedade, política, cultura e meio ambiente: subsídios ao planejamento socioambiental à comunidade indígena Boca da Mata, na Terra Indígena São Marcos – Roraima. Tese (DoutoradoemGeografia). Fortaleza: UFC, 2017.

GALLEGOS, A. Las actividades físico-deportivas en la naturaleza y la industria turística. Revista Internacional de Medicina y Ciencias de la Actividad Física y del Deporte/International Journal of Medicine and Science of PhysicalActivity and Sport, Madrid, v. 7, n. 26, p. 111-127, 2007. Disponível em: ˂https://www.redalyc.org/pdf/542/54222966004.pdf˃. Acesso em: 03 jan. 2020.

GIL, A. La evaluación del medio para la práctica de actividades turístico-deportivas en la naturaleza. Cuadernos de Turismo, Malaga, v.12, p.131-149, 2003. Disponível em: ˂https://revistas.um.es/Turismo/article/view/19111/18471˃. Acessoem: 03 jan. 2020.

GUILLÉN, I.; BOADA, C. Turismo, biodiversidad y academia ¿una opción para la extensión universitaria? el caso de la Universidad de Los Andes, Mérida Venezuela. Revista Geográfica Venezolana, v. 47, n.1, p.119-136, 2006. Disponível em: ˂https://www.redalyc.org/pdf/3477/347730363008.pdf˃. Acessoem: 29 jul. 2019. jan. 2020.

JIMÉNEZ, C. Turismo Sostenible: una revisión conceptual aplicada. El periplosustentable, Toluca, n.11, p. 5-21, 2006. Disponível em: ˂https://www.redalyc.org/pdf/1934/193420679001.pdf˃. Acesso em: 05 jan. 2020.

KIYOTANI, I.; LIMA, E. de. Paisaje y medioambiente. Las transformaciones ocasionadas por el Turismo de segundas residencias en las playas de Jacumã, Carapibus y Tabatinga (Conde/PB, Brasil). Estudios y perspectivas en Turismo, v.21, n.1, p. 141-158, 2012. Disponível em: ˂https://www.redalyc.org/pdf/1807/180721630009.pdf˃. Acesso em: 03 jan. 2020.

LADEIRA, L.; DANTAS, M. Compartimentação Geomorfológica, p. 31-46. In: HOLANDA, J. L. R.; MARMOS, J.L.; MAIA, A. M. (orgs.). Geodiversidade do Estado de Roraima. Manaus: CPRM, 2014. Disponível em: ˂http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/handle/doc/16775˃. Acessoem: 11 mar. 2020.

LEOPOLD, L. B.; CLARKE, F. S.; HANSHAW, B. et al.A Procedure for Evaluating Environmentalimpact.Washington: U. S. GeologicalSurvey, 1971.

MANDUCA, L.; SILVA, N.; ALMEIDA, F. Atlas escolar: Terra indígena São Marcos. Boa Vista: Editora da UFRR, 2009.

MARTÍN, B. La relación clima-Turismo: consideraciones básicas en los fundamentos teóricos y prácticos. Investigaciones Geográficas, Alicante, n.21, p. 21-34, 1999. Disponível em: ˂https://www.redalyc.org/pdf/176/17654250002.pdf˃. Acessoem: 03 jan. 2020.

MARTÍNEZ, A.; BARQUÍN, R.; GARCÍA, M.; CARRÉ, E. Percepción de la comunidad en torno al Turismo como factor de desarrollo local, Caso San Pedro Tultepec, México. Turismo y sociedad, v. XVI, p. 43- 65, 2015. Disponível em: ˂https://revistas.uexternado.edu.co/index.php/tursoc/article/view/4433/5038˃.Acesso em: 31 jan. 2020.

MELO, E. Turismo Sustentável em Áreas Indígenas: uma alternativa para a aldeia guarani araponga no município de Paraty/RJ. Rio de Janeiro: 2012.

MOLLARD, A. Qualitéetdéveloppement territorial: une grille d'analysethéorique à partir de la rente. Economierurale, n. 263, p. 16-34, 2001. Disponível em: ˂https://www.persee.fr/doc/ecoru_0013-0559_2001_num_263_1_5240˃.Acesso em: 31 jan. 2020.

OLIVEIRA, K. Espaço vivido na comunidade Nova Esperança, Terra Indígena São Marcos: um olhar a partir da escola estadual indígena Arthur Pinto da Silva, Pacaraima-RR. Dissertação (Mestrado em Geografia). Boa Vista: UFRR, 2018.

OPASCHOWSKI, H. ¿Turismo de masas o Turismo a medida? Límites económicos, ecológicos y psicológicos. Papers de turisme, n. 4, p. 68-80, 2015. Disponível em: < http://www.papersdeturisme.gva>. Acessoem: 31 jan. 2020.

OREA, D. Evaluación de impacto ambiental: un instrumento preventivo para la gestión ambiental. 2. ed. España: Mundi-Prensa Libros, 2002.

RÁBAGO, N.; REVAH, L. El EcoTurismo: ¿una nueva modalidad del Turismo de masas? Economía, Sociedad y Territorio, v. II, n. 7, p. 373-403, 2000. Disponível em: ˂https://www.redalyc.org/pdf/111/11100701.pdf˃. Acesso em: 26 jul. 2019.

REBOLLO, J.; BAIDAL, J. Measuring sustainability in a mass tourist destination: pressures, perceptions and policy responses in Torrevieja, Spain. Journal of Sustainable Tourism, v. 11, p. 181-203, 2003.Disponívelem: ˂https://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/09669580308667202?needAccess=tru e˃. Acessoem: 31 jan. 2020.

ROMERO, H.; VÁSQUEZ, A.; SMITH, P. Análisis crítico de las potencialidades y limitaciones para el desarrollo regional de Aysén. Laboratorio de Medio Ambiente y Territorio Departamento de Geografía, Universidad de Chile Proyecto Fondecyt 1071096, 2008. Disponível em: ˂http://repositorio.uchile.cl/bitstream/handle/2250/117780/Romero%20et%20al_Ayse n_invgeo_si.pdf?sequence=1&isAllowed=y˃. Acessoem: 03 jan. 2020.

SANDOVAL, M.; ABELLÁN, M. Estudio de la capacidad de acogida y planificación de las áreas recreativas de Calasparra (Murcia). Cuadernos de Turismo, n.6, p. 103-121. 2000. Disponível em:<http://revistas.um.es/Turismo/article/view/22621>. Acessoem: 20 maio 2019.

SEGRADO, R.; MUÑOZ, A.; ARROYO, L. Medición de la capacidad de carga turística de Cozumel. El Periplo Sustentable, Toluca, n. 13, p. 33-61, 2008. Disponível em: ˂https://www.redalyc.org/pdf/1934/193420270003.pdf˃. Acesso em: 05 jan. 2020.

SERRANO, M.; ALARTE, A. Valoración de impactos y propuestas de actuación del senderismo como actividad turística en el noroeste de la región de Murcia. Papeles de Geografía, n. 49-50, p. 147-147, 2009. Disponível em: ˂https://revistas.um.es/geografia/article/view/92451/88981˃. Acesso em: 31 jan. 2020.

SILVA, G. da. Turismo em terras indígenas. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso em Turismo). Brasília: UNB, 2015.

TRIBIÑO, L. SeudoTurismo: El turista y sus falsas prácticas durante el ejercicio de la actividad turística (PseudoTourism: TheTourist and His False PracticesDuringtheTourismActivity). Turismo y Sociedad, n. 17, p. 1-14, 2015. Disponível em: https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2746117. Acesso em: 31 jan. 2020.

Downloads

Publicado

19/07/2021

Como Citar

Uma caracterização físico-natural e problemas ambientais derivados do turismo na trilha do Kuatá, comunidade Nova Esperança, Terra Indígena São Marcos, Pacaraima-Roraima. (2021). Revista Eletrônica Casa De Makunaima, 3(1), 31-44. https://doi.org/10.24979/makunaima.v3i5.915