TERRITÓRIO E MOBILIDADE: ABORDAGENS COM ENFOQUE NAS NECRÓPOLES
DOI:
https://doi.org/10.24979/makunaima.v2i3.419Palavras-chave:
Civilização, Escala temporal, Territorialidades, Mobilizações, CemitériosResumo
Dentro do simbolismo com os estudos antropológicos, as “cidades necrópoles” compõe território de construções abstratas como as tradições, os costumes, além de um espaço de memórias históricas, sociais, religiosas e culturais. O surgimento das necrópoles partiu da necessidade de o homem enterrar seus mortos. A preocupação com o lugar adequado para enterrar seus mortos foram surgindo conforme os problemas foram aparecendo por conta das interferências naturais das inumações nos espaços escolhidos para tal atividade. Portanto, o presente artigo em referência tem como objetivo analisar o processo histórico das necrópoles desde os períodos Pré-históricos; na Antiguidade; no Egito, Roma Monárquica, na República, no Império; Idade Média e Contemporânea; em Portugal e finalmente no Brasil, além de conceitos sobre território e mobilidade trazendo uma abordagem com enfoque nas necrópoles. A metodologia está fundamentada em autores que trazem uma reflexão sobre a temática em discussão, com fins de embasar os posicionamentos dos autores sem pretensão de apresentar verdades prontas e acabadas, mas na busca de despertar para a necessidade de se repensar os fatos históricos mais antigos até a sua atualidade, perpassando pelo mundo até chagar ao Brasil a respeito das necrópoles (cemitérios). As práticas funerárias mais antigas e quase esquecidas foram praticadas em algumas poucas civilizações e mais notáveis pelo seu legado, é um território que possui fluxos de mobilidades físicas e abstratas.
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