Toxidade do pólen de Ferdinandusa paraensis Ducke (Rubiaceae) para abelhas Apis mellifera L. (Hymenoptera, Apidae) em Roraima, Brasil, região Amazônica

Autores

  • Silvio Silva et al. Universidade Estadual de Roraima - UERR

DOI:

https://doi.org/10.24979/bolmirr.v9i01.776

Palavras-chave:

Abelhas melíferas, mortalidade, apicultura

Resumo

Toxidade do pólen de Ferdinandusa paraensis Ducke (Rubiaceae) para abelhas Apis mellifera L. (Hymenoptera, Apidae) em Roraima, Brasil, região Amazônica. Casos de mortalidade de abelhas pela ingestão de pólen e/ou néctar tóxicos são registrados em vários países. No Brasil, os casos mais severos de mortalidade ocorrem no sudeste, com relatos de perdas anuais de centenas de colônias. Em Roraima existem relatos de mortalidade de abelhas no município de Cantá. A mortalidade é sazonal e ocorre em lo- cais de vegetação preservada sendo que a ingestão por pólen de Ferdinandusa paraensis Ducke pode ser a causa provável. O objeti- vo deste trabalho foi o de confirmar a toxidade do pólen de F. paraensis para abelhas Apis mellifera L. Foram realizados testes sobrevivência com abelhas operárias engaioladas alimentadas com pólen “in natura”, extratos de pólen em hexano, éter etílico, metanol e extratos em etanol de folhas de F. paraensis. Tanto o pólen “in natura” quanto extratos de pólen e folhas reduziram significativamente a taxa de sobrevivência para as abelhas operárias (2; p<0,0001). Os resultados deste trabalho confirmam, assim, a toxidade do pólen de F. paraensis para abelhas A. mellifera L.

 

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Publicado

27/04/2020

Como Citar

Toxidade do pólen de Ferdinandusa paraensis Ducke (Rubiaceae) para abelhas Apis mellifera L. (Hymenoptera, Apidae) em Roraima, Brasil, região Amazônica. Boletim do Museu Integrado de Roraima (Online), Brasil, v. 9, n. 01, p. 12–18, 2020. DOI: 10.24979/bolmirr.v9i01.776. Disponível em: https://periodicos.uerr.edu.br/index.php/bolmirr/article/view/776. Acesso em: 30 out. 2024.

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