Atividades remotas em tempos de pandemia

Possibilidades e desafios para a educação especial em uma escola de educação infantil no Município de Boa Vista/RR

Autores

  • Claudia Regina de Oliveira Batista
  • Rosana Batista do Vale
  • Alessandra de Souza Santos

DOI:

https://doi.org/10.24979/twjfk154

Palavras-chave:

Educação especial, Educação infantil, Pandemia, Atividades remotas

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar e descrever as atividades pedagógicas não presenciais e as suas implicações para o atendimento educacional especializado na perspectiva da educação inclusiva. Esta pesquisa configurou-se como um estudo de caso e sua análise tem como base a perspectiva crítica. A produção de dados ocorreu mediante a análise dos documentos elaborados pela “Secretaria Municipal de Educação de Boa Vista-RR”, e o planejamento para o ensino remoto sob orientação do projeto “Aprendendo em Casa: Famílias e escola juntos pela Educação”. Com base na análise das atividades pedagógicas extracurriculares não presenciais no contexto de pandemia, percebeu-se que a rede municipal apresenta uma proposta específica para a Educação Especial, distante da proposta organizada para os demais estudantes, quando se trata de que os alunos da Educação Infantil atendidos pelas Salas de Recursos Multifuncionais são alunos que realizam seus atendimentos com o uso de material concreto específico para as suas necessidades educacionais. As reflexões giram em torno das práticas pedagógicas adotadas diante do ensino remoto emergencial, nas normativas do Ministério da Educação, da falta de apoio aos professores, da escassez de procedimentos e orientações, da falta de recursos tecnológicos dos alunos e proposta da gestão municipal que, em maior instância, antes da pandemia, com um sistema extremamente engessado pelo programa de ensino do Instituto Alfa e Beto (IAB), tem transformado negativamente grandes conquistas educacionais, em nome de uma falsa mídia sobre a capital da primeira infância.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ANGELUCCI, Carla Biancha. Decreto sobre educação especial constitui um enorme retrocesso, diz especialista. Jornal da USP, 1. ed., 8 out. 2020, Rádio USP, São Paulo, 2020. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/decreto-sobre-educacao-especial-constitui-um-enorme-retrocesso-diz-especialista/. Acesso em: 12 out. 2022.

ARCE, Alessandra; SILVA, Janaina Cassiano. É possível ensinar no Berçário? O ensino como eixo articulador do trabalho com bebês (6 meses a 1 ano de idade). In: ARCE, Alessandra; MARTINS, Lígia Marcia (Orgs). Ensinando aos pequenos de zero a três anos. Campinas, SP: Editora Alínea, 2012.

BRASIL. Constituição de 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/consti/1988/constituicao-1988-5-outubro-1988-322142-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 10 out. 2022.

BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF: MEC, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Acesso em: 20 set. 2022.

BRASIL. Resolução n.º 4, de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Brasília, DF: MEC, 2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em: 30 set. 2022.

BRASIL. Portaria 343, de 17 de março de 2020. Dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus - COVID-19. Brasília, DF: MEC, 2020a. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-343-de-17-de-marco-de-2020-248564376. Acesso em: 10 out. 2022.

BRASIL. Parecer n.º 05, de 28 de abril de 2020. Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19. Brasília, DF: MEC, 2020b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 30 set. 2022.

BRASIL. Decreto nº 10.502, de 30 de setembro de 2020. Institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida. Brasília, DF: MEC, 2020c. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.502-de-30-de-setembro-de-2020-280529948. Acesso em: 11 out. 2022.

CURY et al., 2020, p.4.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas. 2008. 200 p.

REIS, Diego dos Santos. Coronavírus e Desigualdades Educacionais: Reposicionando o Debate. Olhar de professor, Ponta Grossa, v. 23, p. 1-5, 2020. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/15592/209209213498. Acesso em: 12 out. 2022.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica primeiras aproximações. 11. ed. Campinas: Autores Associados, 2013. 153 p.

Downloads

Publicado

31/10/2023

Como Citar

Atividades remotas em tempos de pandemia: Possibilidades e desafios para a educação especial em uma escola de educação infantil no Município de Boa Vista/RR. Ambiente: Gestão e Desenvolvimento, [S. l.], p. 184–190, 2023. DOI: 10.24979/twjfk154. Disponível em: https://periodicos.uerr.edu.br/index.php/ambiente/article/view/1215. Acesso em: 21 nov. 2024.

Artigos Semelhantes

11-20 de 171

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.