Adulteração, conformidades de envasamento e rotulagem de méis vendidos nas feiras-livres da cidade de Boa Vista, Roraima, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.24979/bolmirr.v.15.i2.1185Abstract
O mel contém açúcares em alta concentração provenientes do néctar das flores, de nectários extraflorais ou de exsudados de inseto. No entanto, o mel pode apresentar adulterações variadas relacionados à adição de ingredientes de baixo valor comercial. Este trabalho teve como objetivo verificar possíveis adulterações em amostras de mel comercializadas em feiras livres na cidade de Boa Vista, estado de Roraima, por meio da análise polínica, sensorial e pela precipitação de proteínas na reação de Lund. Também foram avaliados o acondicionamento e a rotulagem. Foram adquiridas 31 amostras comerciais de mel de Apis mellifera em 06 feiras livres. Das amostras analisadas 20 (64,5%) apresentaram resultado negativo para reação de Lund, ou seja, consideradas adulteradas e 11 (35,5%) mostraram resultado positivo, não adulteradas. Onze amostras de mel não continham pólen. Seis amostras foram consideradas melato de Acacia mangium, sete como mel silvestre e duas como um mix de mel silvestre e melato de A. mangium,. Quanto a embalagem, três amostras estavam acondicionadas em frascos de vidro, as demais em garrafas plásticas, na maioria tipo PET. Somente 11 embalagens possuiam rótulo, mas nenhuma atendeu as exigências da legislação em vigor. Seis amostras rotuladas foram consideradas adulteradas. Com um elevado percentual de adulteração determinado pela reação de Lund. Um percentual tão alto de adulteração serve de alerta aos órgãos fiscalizadores para combate esse tipo de fraude.
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Copyright (c) 2024 Fabíola Cristina Gibson Alves, Silvio Silva, Gardênia Holanda Cabral
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