CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DE TERAPIA TROMBOLÍTICA EM PACIENTES BOA-VISTENSES PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL AGUDO

UM OLHAR QUALITATIVO

Autores

  • Higor de Andrade Mello Universidade Estadual de Roraima/UERR
  • Esther Areia Silva Universidade Estadual de Roraima/UERR
  • Iara Leão Luna de Souza Universidade Estadual de Roraima/UERR

DOI:

https://doi.org/10.24979/xmbtnn35

Palavras-chave:

trombólise, acidente vascular cerebral, sequela

Resumo

O acidente vascular cerebral (AVC) consiste na interrupção do fluxo sanguíneo para áreas cerebrais. Possui diversos fatores de risco e representa motivo de incapacidade e óbito no mundo. Como tratamento, usam-se trombolíticos que reestabelecem o fluxo sanguíneo cerebral pela dissolução do coágulo. Infelizmente, muitos pacientes ainda não recebem o medicamento. Diante disso, esse trabalho visa compreender o prognóstico dos pacientes que fizeram uso da terapia trombolítica e dos que não fizeram, na cidade de Boa Vista, depois da pandemia por COVID-19. O trabalho tem aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual de Roraima, sob o parecer de número 5.453.516. Realizou-se uma pesquisa qualitativa através de entrevista com neurologistas para verificar o andamento clínico dos pacientes durante a internação na fase aguda. Nesse contexto, verificou-se que até certo período era incomum o uso de trombolíticos devido sua indisponibilidade, isso dificultava a recuperação dos pacientes, corroborando mau prognóstico. Adicionalmente, torna-se oneroso à família um paciente dependente. Atualmente existem fármacos disponíveis, assim, o grande gargalo atual é conscientizar a população para identificar os sintomas para que ocorra tratamento imediato. Dessa forma, com base nos resultados obtidos, será possível traçar novas estratégias para que menos pessoas sejam prejudicadas terapeuticamente.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.

DEBAUN, M. R. et al. American Society of Hematology 2020 guidelines for sickle cell disease: prevention, diagnosis, and treatment of cerebrovascular disease in children and adults. Blood Advances, v. 4, n. 8, p. 1554-1588, 2020.

FONSECA, A. R. R. et al. Impacto socioeconômico do acidente vascular cerebral no estado de Roraima: Um estudo de coorte de base hospitalar. Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria, v. 22, n. 2, 2018.

HANAUER, L. et al. Comparação da severidade do déficit neurológico de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico agudo submetidos ou não à terapia trombolítica. Fisioterapia e Pesquisa, v. 25, p. 217-223, 2018.

RISSARDO, J. P.; CAPRARA, A. L. F.; PRADO, A. L. C. Campanha Nacional de Combate ao AVC e Dia Mundial do AVC em Santa Maria. Experiência - Revista Científica de Extensão, v. 5, n. 2, p. 2-26, 2019.

RODRIGUES, M. T.; RIBEIRO, P. S.; COUTO, R. C. Transformação hemorrágica pós endarterectomia no acidente vascular cerebral isquêmico: relato de caso. Rev Med Minas Gerais, v. 26, n. Supl 4, p. S31-S33, 2016.

SELEME, A. C. et al. AVC isquêmico relacionado ao covid-19. Simpósio Internacional Ciência, Saúde e Território, p. 20., 2021.

SZYMANSKI, P. et al. Trombólise Endovenosa em Acidente Vascular Cerebral isquêmico: uma revisão de literatura. Revista Neurociências, v. 29, 2021.

Downloads

Publicado

15/08/2023

Como Citar

CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DE TERAPIA TROMBOLÍTICA EM PACIENTES BOA-VISTENSES PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL AGUDO: UM OLHAR QUALITATIVO. Ambiente: Gestão e Desenvolvimento, [S. l.], 2023. DOI: 10.24979/xmbtnn35. Disponível em: https://periodicos.uerr.edu.br/index.php/ambiente/article/view/1278. Acesso em: 3 dez. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)