A CRISE E O ESGOTAMENTO DO DIREITO

Autores

  • Pedro Pulzatto Peruzzo

DOI:

https://doi.org/10.24979/106

Resumo

Para além da discussão sobre o potencial emancipatório ou não do Direito abstratamente, existe uma discussão necessária sobre o papel do Direito brasileiro neste cenário de crise. Certamente, o Direito consolida direitos oriundos de intensas lutas sociais. No entanto, a forma como as instituições têm criado, interpretado e aplicado o Direito no Brasil parece evidenciar que esse instrumento que deveria se prestar à regulamentação e pacificação das relações sociais tem servido mais para fazer valer os interesses de uma elite econômica descompromissada com a justiça social. A partir de uma abordagem antropológica do Direito e olhando para a realidade (para o campo de pesquisa), pretendemos demonstrar que a hipótese de que o Direito encontra-se esgotado não se trata apenas de uma alegoria retórica, mas de algo que precisa ser encarado com maturidade por todos nós que ainda acreditamos na força dos acordos sociais.

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Publicado

04/09/2017

Edição

Seção

Dossiês - Direitos Humanos: Estudos Críticos Contemporâneos

Como Citar

A CRISE E O ESGOTAMENTO DO DIREITO. Ambiente: Gestão e Desenvolvimento, [S. l.], v. 10, n. 01, 2017. DOI: 10.24979/106. Disponível em: https://periodicos.uerr.edu.br/index.php/ambiente/article/view/106. Acesso em: 17 dez. 2024.